Entre Primaveras,

encontro-me só, com lápis e papel na mão.

"Se doer, assobie.."

Olhei muitos e-mails, chorei na maioria e cheguei a uma simples conclusão: o amor constrói tudo. Não precisa ser pelos outros, desde que seja por si mesmo. Que mal há em errar? Se cair, podemos levantar. Se não soubermos levantar, sempre terá uma mão para ser oferecida. Se alguém estiver caído, temos duas mãos para oferecer. A vida é assim: temos altos e baixos, mas, para chegar ao topo, precisamos começar em algum lugar. E não tenho muito tempo para escrever, mas, depois de toda a minha fase sentimental dos últimos dias, percebi que é só isso! Não tenho medo de admirar flores e suspirar por luas. Elas são belas! E, mesmo a lua estando sozinha, ela ainda é o que mais admiro.

E agora..?

"E agora que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer, você só me ensinou a te querer e, te querendo, eu vou tentando me encontrar" Por algum motivo, essa música, que não escuto há sabe Deus quanto tempo, está na minha cabeça agora. E, ao mesmo tempo, roda em minha cabeça também o trecho de uma música em inglês que diz "vou escrever um adeus"... Músicas cheias de sentimentos que ficam na minha cabeça e eu nem ouvi nada hoje, pelo que lembre, além de Mad, do Ne-yo. Terminei um livro de 414 páginas agora e estou querendo mais. Queria poder parar o tempo e ler um livro por horas e horas... Não ter que estudar amanhã e poder ler livremente. Dia 4, farei 16 anos e começam as férias! E vou ler. Eu sei, sou estranha. Músicas que não ouvi recentemente sempre estão na minha cabeça e sempre quero ler e ler mais. Bom, não me culpe se os livros e as músicas são meus esconderijos mais saudáveis e sentimentais. Gosto do jeito como as pessoas transmitem um sentimento para as outras e gosto também de dividir os meus, como se eu, por acaso, fosse um livro aberto. Faz bem ficar deitada na rede, no mês de janeiro, sem nenhuma obrigação, com um livro bem grande e romântico para ler, vendo o sol e a quantidade de verde em minha frente, com os cabelos molhados refrescando minhas costas enquanto as pessoas tomam banho de sol. Ah, sim, eu prefiro um livro. É um jeito tão simples de esquecer a vida e entrar em outra. Uma vida que existe dentro de nossas cabeças e não é igual nunca para ninguém... Aproveitem o sol maravilhoso que está no céu.