Entre Primaveras,

encontro-me só, com lápis e papel na mão.

"Tempestando"...

Sinto-me fechada,

com o portão fechado,

a janela fechada,

a porta fechada.

Mas chove lá fora...

Ah, como chove!

Chove aqui dentro de mim,

chove pelos meus olhos.

Chove toda hora,

chove meu coração.

Chove uma canção.

Chove a saudade.

Chove a dor.

E meu peito,

em vez de chorar também,

bate...

2 comentários:

Esse poema é muito lindo!
e nasceu de uma forma tão espontânea!

 

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